A EM esclerose múltipla é uma doença inflamatória, que afeta a capa de mielina responsável pela condução nervosa, reconhecida como a substância branca do sistema nervoso. A doença se caracteriza por um acometimento em diferentes partes do cérebro de da medula espinhal e também em diferentes momentos, e assim é denominada de disseminação no tempo e no espaço, condição pela qual se estabelece o diagnóstico definitivo. Os sinais e sintomas não podem ser explicados por uma única lesão e o seu curso clínico é caracterizado mais
frequentemente por surtos, seguidos de períodos de remissões.
Não é uma doença fatal e muitos pacientes levam uma vida normal. Porém a presença de novos sintomas e a somatória de antigos sintomas, além da evolução incerta, pode interferir de varias maneiras na vida do paciente.Apesar de existirem muitas dúvidas sobre a origem da esclerose múltipla, muito já se sabe sobre a imunologia da doença, o que tem possibilitado a descoberta de
medicamentos que controlam sua evolução e com certeza em breve, o seu completo domínio.
Todos os pacientes com EM esclerose múltipla evoluem da mesma forma?
Já foi dito que a esclerose múltipla é uma doença muito intrigante. No que diz respeito à evolução da doença esta visão ainda se torna mais evidente. Não podemos prever como poderá evoluir os sintomas e a incapacidade de um determinado paciente após o seu diagnóstico, e ainda não foi determinado se um estudo de imagem ou análise laboratorial no sangue ou no liquor poderá nos dar essa informação. Muito esta sendo estudado e possivelmente teremos alguma resposta em um futuro próximo.
Dr. Paulo Diniz da Gama