Enxaqueca: Mitos e Verdades
Conheça alguns mitos e verdades relacionados à dor de cabeça e à enxaqueca que podem gerar dúvidas e te impedir de viver os bons momentos da vida.
A enxaqueca não requer tratamento especializado.
Mito. A enxaqueca é caracterizada como uma doença, que se não tratada com um especialista, leva à cronificação e a incapacitação do indivíduo.
A enxaqueca pode ser hereditária.
Verdade. Sim, pode ser hereditária, ou seja, herdada de pais para filhos. Tal fato faz com que muitas pessoas acreditem que sofrer com o problema é normal. Porém, sentir dor nunca é normal e ela pode ser tratada.
Mulheres são mais acometidas pela doença.
Verdade. Embora muitas das causas das não estejam definidas, é fato que existe um volume maior de mulheres acometidas pela doença, o que leva a indicações de fatores hormonais.
Enxaqueca crônica não tem tratamento.
Mito. Embora a doença não tenha cura, sempre é possível tratá-la, espaçando a ocorrência de crises e amenizando a intensidade dos sintomas. Para tanto, é necessário um seguimento profissional com orientações dirigidas para cada caso.
Os medicamentos analgésicos para dor de cabeça podem ser tomados livremente.
Mito. O uso indiscriminado de analgésicos em médio e longo prazo gera efeito rebote, requerendo o consumo de mais medicamento, com consequente aumento das crises e sua intensidade.
A toxina botulínica cura a enxaqueca crônica.
Mito. Embora se mostre como um tratamento eficaz para a prevenção das crises e da intensidade dos sintomas, assim como os medicamentos orais (betabloqueadores, antidepressivos e neuromoduladores), a toxina botulínica não cura a doença.
Hábitos saudáveis amenizam os sintomas da enxaqueca.
Verdade. Uma vez que os pontos de gatilho das crises estão diretamente relacionados aos hábitos de vida, manter uma rotina de alimentação e atividades físicas equilibradas favorece a qualidade de vida de quem sofre com a doença.